terça-feira, 27 de março de 2012

Como podemos ter paz no vale - Hernandes Dias Lopes




A verdadeira paz existe e pode ser experimentada! Essa paz não se encontra nas farmácias nem nos boutiques famosas. Não está nas agências bancárias nem nas casas de shows. Essa paz não é encontrada no fundo de uma garrafa nem numa noitada de aventuras. Essa paz está centralizada em Deus. Ela vem do céu. É sobrenatural. Como poderemos experimentar essa paz, ainda que cruzando os vales da vida?


Em primeiro lugar, conhecendo o Deus e Pai de toda consolação. 

Deus é a fonte de todo consolo. Quando ele nos permite passar pelo vale, é para fortalecer nossa fé e nos aperfeiçoar em santidade. Quando ele nos leva para o deserto, nossas experiências tornam-se ferramentas em suas mão para consolar outras pessoas. É Deus quem nos matricula na escola do deserto. O deserto é o ginásio de Deus, onde ele treina seus filhos e, equipa-os para grandes projetos. Quando somos consolados, aprendemos a ser consoladores. Alimentamo-nos da fonte consoladora e tornamo-nos canais dessa consolação para os aflitos. Não há paz fora de Deus. Não há descanso para a alma senão quando nos voltamos para Deus. Não há consolo para o coração aflito fora de Deus, pois só ele é o Deus e Pai de toda consolação, que nos consola em toda a nossa angústia, para consolarmos outros, com a mesma consolação com que somos consolados.


Em segundo lugar, conhecendo a Jesus, a verdadeira paz. 

A paz não é ausência de problema, é confiança no meio da tempestade. A paz é o triunfo da fé sobre a ansiedade. É a confiança plena de que Deus está no controle da situação, mesmo que as rédeas da nossa história não estejam em nossas mãos. A paz não é um porto seguro onde se chega, mas a maneira como navegamos no mar revolto da vida. A paz não é apenas um sentimento, mas sobretudo, uma pessoa, uma pessoa divina. Nossa paz é Jesus. Por meio de Cristo temos paz com Deus, pois nele fomos reconciliados com Deus. Em Cristo nós temos a paz de Deus, a paz que excede todo o entendimento. Paz com Deus tem a ver com relacionamento. Paz de Deus tem a ver com sentimento. A paz de Deus é resultado da paz com Deus. Quando nosso relacionamento está certo com Deus, então, experimentamos a paz de Deus. Essa paz coexiste com a dor, é misturada com as lágrimas e sobrevive diante da morte. Essa é a paz que excede todo o entendimento. Essa paz o mundo não conhece, não pode dar nem pode tirar. Essa é a paz vinda do céu, a paz que emana do trono de Deus, fruto do Espírito Santo. Você conhece essa paz? Já desfruta dessa paz? Tem sido inundado por ela? Essa paz está à sua disposição agora mesmo. É só entregar-se ao Senhor Jesus!


E terceiro lugar, conhecendo o Espírito Santo como o nosso consolador. 

A vida é uma jornada cheia de tempestades. É uma viagem por mares revoltos. Nessa aventura singramos as águas turbulentas do mar da vida, cruzamos desertos tórridos, subimos montanhas íngremes, descemos vales escuros e atravessamos pinguelas estreitas. São muitos os perigos, enormes as aflições, dramáticos os problemas que enfrentamos nessa caminhada. A vida não é indolor. Mas, nessa estrada juncada de espinhos não caminhamos sozinhos. Temos um consolador. Jesus, nosso Redentor, morreu na cruz pelos nossos pecados e ressuscitou para a nossa justificação. Venceu o diabo e desbaratou o inferno. Triunfou sobre a morte e deu-nos vitória sobre o pecado. Voltou ao céu e enviou o Espírito Santo para estar para sempre conosco. Ele é o Espírito de Cristo, que veio para exaltar o Filho de Deus. Ele é o Espírito da verdade, que veio para nos ensinar e nos fazer lembrar tudo o que Cristo nos ensinou. Ele é o outro consolador, aquele que nos refrigera a alma, nos alegra o coração e nos faz cantar mesmo no vale do sofrimento. O consolo não vem de dentro, vem de cima. Não vem do homem, vem de Deus. Não vem da terra, vem do céu. Não é resultado de autoajuda, mas da ajuda do alto!

Conversões Superficiais, Cristianismo Superficial - C. H. Spurgeon




Embora eu me regozije com conversões súbitas, eu tenho sérias suspeitas quanto a essas pessoas repentinamente felizes que nunca parecem ter se entristecido com o próprio pecado. Receio que esses que vêm tão facilmente à sua religião que freqüentemente a perdem completamente com a mesma facilidade.

Você é santo? - J. C. Ryle





"Você é santo"? Escute, rogo-lhe, a pergunta que lhe estou apresentando neste dia. Você conhece alguma coisa a respeito da santi¬dade da qual venho falando?Não estou perguntando se você frequenta regularmente os cultos de sua igreja, ou se você já foi batizado, ou se costuma participar da Ceia do Senhor, ou se você tem o nome de cristão. Estou perguntando algo muito mais profundo do que isso: Você é santo, ou não!

Não estou indagando se você aprova a santidade em outras pessoas, nem se você gosta de ler sobre as vidas de pessoas santas, ou de falar sobre as coisas santas, ou se você possui livros sobre a santidade, em sua biblioteca, nem se você deseja ser santo, e espera que venha a atingir a santidade algum dia. Estou perguntando: Você é santo hoje, ou não!

Mas, por qual motivo estou perguntando de um modo tão direto, pressionando tanto sobre a questão? Assim o faço porque as Escrituras determinam: "...a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor". Isso está escrito. Não é fantasia minha, está na Bíblia; não é a minha opinião particular, é a Palavra de Deus e não a palavra do homem: "...a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor" (Hb. 12:14).

Oh, quão perscrutadoras e selecionadoras palavras são essas! Quantos pensamentos me atravessam a mente, enquanto as escrevo! Contemplo o mundo e vejo que a maior parte da humanidade jaz na iniquidade. Contemplo os crentes professos e vejo que a vasta maioria deles nada tem do cristianismo, exceto o nome. Examino as páginas da Bíblia e ouço o Espírito afirmando: "...a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor".

Sem dúvida este é um texto que nos deve fazer considerar nossos caminhos e examinar nosso coração. Por certo que deveria suscitar dentro em nós solenes pensamentos e compelir-nos à oração.

Você pode alegar que se preocupa muito e pensa muito a respeito dessas coisas; mais do que alguém possa imaginar. Eu respondo: "Este não é o ponto. No inferno, as pobres almas perdidas fazem muito mais do que isso. A questão não é o que você pensa e o que você sente, mas o que você faz".

Você pode dizer que nunca se entende que todo o cristão tem, necessariamente, que ser consagrado, e que santificação, tal como a tenho descrito, é apenas para grandes santos e pessoas altamente dotadas. Respondo que: "Não posso ver desse modo nas Escrituras. Leio em 1 João 3:3 que todo o homem que tem esperança em Cristo a si mesmo se purifica". Sem a santificação ninguém verá o Senhor.

Talvez você diga: "É impossível alguém ser tão santo e ao mesmo tempo cumprir o seu dever nesta vida. Tal coisa não pode ser feita". Mas, respondo: "Você está enganado. Isso pode ser feito. Com Cristo ao nosso lado coisa alguma é impossível. Já foi feito por muitos crentes. Davi, Obadias e Daniel, bem como os servos da casa de Nero, são todos exemplos que comprovam que isso é possível".

Talvez você objete: "Se eu fosse assim tão santo, seria diferente das outras pessoas". Respondo: "Sei disso muito bem. É exatamente assim que você deveria ser. Os verdadeiros servos de Cristo sempre foram diferentes do mundo ao redor deles, uma nação separada, um povo peculiar. E assim deverá acontecer também no seu caso, se você quiser ser salvo!"
Talvez você diga: "Se as coisas tiverem de ser assim, bem poucas pessoas serão salvas". Respondo: "Sei disso. É precisamente assim que somos informados no Sermão da Montanha". O Senhor Jesus o disse, há mil novecentos e tantos anos atrás: "...estreita é a porta e apertado o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que acertam com ela" (Mt. 7:14). Poucas pessoas serão salvas, porque poucas se dão ao trabalho de buscar a salvação. Os homens não querem negar à si mesmos os prazeres do pecado, não querem abandonar os seus próprios caminhos durante esta breve vida terrena. Antes, voltam as costas para aquela herança "incorruptível, sem mácula, imarcescível" (I Pe. 1:4). Declarou Jesus: "Contudo, não quereis vir a mim para terdes vida" (João 5:40).

Você, provavelmente, responderá: "Essas declarações são extre¬mamente duras. O caminho é muito estreito". A minha resposta será: "Sei disso. Assim afirma o Sermão da Montanha". O Senhor Jesus ensinou isso faz mais de mil e novecentos anos. Ele sempre disse que os homens precisam tomar a sua cruz diariamente, dispondo-se até mesmo a decepar uma mão ou um pé, se quiserem ser Seus discípulos. Na religião, como em outras coisas, "não há avanço sem sofrimento". Aquilo que nada custa, nada vale.
Sem importar o que nos venha à cabeça para dizer, teremos de ser santos, se quisermos ver o Senhor. No que se reduziria o nosso cristianismo, se assim não fosse? Não devemos apenas trazer o nome de cristão, ser possuidores do conhecimento típico do cristianismo; mas também devemos mostrar o caráter cristão. Devemos ser santos na terra, se quisermos chegar a ser santos no céu. Deus foi quem o disse, e Ele não retrocederá: "...a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor". Observou Jenkyns: "O calendário do papa só declara santos a pessoas mortas, mas as Escrituras requerem a santidade da parte dos vivos". Disse Owen: "Que os homens não se deixem iludir: a santificação é uma qualificação indispensavelmente necessária para quem quiser estar sob a orientação do Senhor Jesus, a fim de ser conduzido à salvação. Ele só conduz ao céu àqueles a quem Ele santifica nesta terra. A Cabeça viva não admite membros mortos".
Sem dúvida não deveríamos estranhar diante daquela Escritura que diz: "Importa-vos nascer de novo" (João 3:7). Certamente que é tão claro quanto a luz do meio-dia que muitos crentes professos precisam de uma completa transformação — novos corações, novas naturezas — se algum dia tiverem de ser salvos. As coisas antigas terão de passar; eles precisam tornar-se novas criaturas. Sem importar de quem se trate, sem a santificação "ninguém verá o Senhor".

Como lidar com perdas?

Lamento, mas com perda não se lida: se sofre. “Que horror,  Zágari”, você poderia dizer, “não é bem assim”. Desculpe, mas é sim. É a pura verdade. Ao longo da nossa vida perdemos muitas coisas: bens materiais, tempo, crenças, saúde e, o que é mais precioso: pessoas. O parente que morreu. O irmão que foi morar em outro país. O amigo que te apunhalou pelas costas. A mulher amada que se casou com outro. A verdade crua é que, nessas situações, não há nada a se fazer. Exceto sofrer.
Eu sei, esse pensamento contraria o triunfalismo que é pregado em milhares de púlpitos brasileiros, segundo o qual sofrimento é para ímpio, crente não sofre. Mentira. Jesus, que era um homem de dores, nos prometeu aflições. Nos prometeu sofrimento. Nos disse que haveria perda.  “Quem não toma a sua cruz e vem após mim não é digno de mim. Quem acha a sua vida perdê-la-á; quem, todavia, perde a vida por minha causa achá-la-á.” (Mt 10.38, 39). Perda. Ela virá. E com ela, sofrimento. Prepare-se.
“Diga para quem está ao seu lado: Somos mais do que vencedores!”, bradarão os empolgadores de multidões. Mas quer saber a verdade nua e crua, meu irmão, minha irmã? Ao longo da sua vida você vai perder. Muitas coisas. Muitas pessoas. Estenderá a mão e não as alcançará. E vai sofrer por isso. Acostume-se: assim é a vida. Davi, o homem segundo  o coração de Deus, perdeu mais de um filho. O primeiro que teve com Bateseba morreu bebê. Absalão foi assassinado. Te convido a ouvir a voz do pai quando soube da perda, relatada em 2 Samuel 18.33. Mas não leia simplesmente o versículo. Sinta-o. Tente sentir o que se passava no mais íntimo do coração do homem segundo o coração de Deus: “Então, o rei, profundamente comovido, subiu à sala que estava por cima da porta e chorou; e, andando, dizia: Meu filho Absalão, meu filho, meu filho Absalão! Quem me dera que eu morrera por ti, Absalão, meu filho, meu filho!”.
Quanta dor, meu Deus, quanta dor.
Perda. Dor. Lágrimas. Angústia. Sofrimento. Certos e garantidos na vida daqueles que amam o Senhor e que lhe são fieis.  Jó, “homem íntegro e reto, temente a Deus e que se desviava do mal”, perdeu os sete filhos e as três filhas de forma terrível. Todos ao mesmo tempo e de maneira sangrenta. Morreram esmagados, sob os escombros de uma casa que desmoronou. Consegue nem que seja de longe imaginar (eu não consigo) o que sente um pai que perde dez filhos de uma vez estraçalhados por escombros? Dizem que a dor de perder um filho é a pior que há. Agora multiplique por dez e você terá uma vaga ideia do que o que o “homem íntegro e reto, temente a Deus e que se desviava do mal” sentiu. E, se ele passou por aquilo, por que conosco seria diferente? Eu, Mauricio Zágari, não chego à sola dos pés de Jó. Nem de longe sou um homem segundo o coração de Deus, como Davi, embora quisesse ser. E, apesar disso, desejo que minha vida seja um mar de rosas. E… confesse: você também quer. Petulantes que somos.
Duras palavras, meu irmão, minha irmã. Sei disso. Mas o descanso está apenas no porvir. Não há explicações para a perda, além da soberania de Deus, cujos caminhos são mais elevados que os nossos, que conhece todos os mistérios e cuja essência é o mais puro amor. Então como compreender isso?
Adeptos do Teísmo Aberto e da Teologia Relacional se chocam tanto com esse fato da vida, que o Deus amor permite tanto sofrimento, que preferiram forjar a explicação herética de que “nas perdas e tragédias Deus abriu mão de sua soberania e não participa”. Mentira. Deus nunca abriu mão de sua soberania, é atributo seu inseparável de seu Ser tanto quanto o amor. E do mesmo modo que o Senhor nunca deixaria de ser 100% amor, Ele nunca deixaria de ser 100% soberano. “Tá, Zágari, então como você explica as perdas e o sofrimento?”. Eu não explico, querido, querida. Sou incapaz e incompetente para compreender a mente de Deus. Sei que sofrerei perdas. Sei que sentirei dor. Sei que sofrerei. Sei que viverei lutos por pessoas que morreram e também por aquelas que seguem vivas, mas que perdemos. O que me cabe fazer? Fazer e dizer como Jó (Jó 1.21-23): “Jó se levantou, rasgou o seu manto, rapou a cabeça e lançou-se em terra e adorou; e disse: Nu saí do ventre de minha mãe e nu voltarei; o Senhor o deu e o Senhor o tomou; bendito seja o nome do Senhor! Em tudo isto Jó não pecou, nem atribuiu a Deus falta alguma”.
Explicação não há. Há sim uma compreensão, que está em Romanos 9.14ss: “Que diremos, pois? Há injustiça da parte de Deus? De modo nenhum! Pois ele diz a Moisés: Terei misericórdia de quem me aprouver ter misericórdia e compadecer-me-ei de quem me aprouver ter compaixão. Assim, pois, não depende de quem quer ou de quem corre, mas de usar Deus a sua misericórdia. (…) Logo, tem ele misericórdia de quem quer e também endurece a quem lhe apraz. (…) Quem és tu, ó homem, para discutires com Deus?! Porventura, pode o objeto perguntar a quem o fez: Por que me fizeste assim? Ou não tem o oleiro direito sobre a massa, para do mesmo barro fazer um vaso para honra e outro, para desonra?”.
Você está vivo? Então prepare-se para ter perdas. Para sofrer. Prepare-se para o ai. Sim, você chorará. Prometer que só porque você é cristão e o Espírito habita em si isso não acontecerá é mentira triunfalista e antibíblica. Não creia nela.
Mas há um porém.
Uma simples promessa, escondida no meio de 66 livros, para aqueles que chegarem, doloridos, sofridos e vitoriosos, ao final da jornada: “E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram. E aquele que está assentado no trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. E acrescentou: Escreve, porque estas palavras são fiéis e verdadeiras. Disse-me ainda: Tudo está feito. Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim. Eu, a quem tem sede, darei de graça da fonte da água da vida. O vencedor herdará estas coisas, e eu lhe serei Deus, e ele me será filho”. Essa é a esperança. Perderemos nesta vida. Ganharemos na próxima. Eis a essência do Evangelho.
Paz a todos vocês que estão em Cristo.

Seja Feita SUA Vontade

Por Fernando Ortega
Lembra de quando Jesus estava no Monte das Oliveiras e fez esta oração?
Pai, se queres, passa de mim este cálice; todavia não se faça a minha vontade, mas a tua. – Lucas 22:42
Você já orou dessa maneira?
Eu estou vivendo algo exatamente assim. Gostaria que as coisas caminhassem de um jeito, mas no fundo, sei que a vontade de Deus é soberana sobre minha vida. Sem contar que ela é boa, perfeita e agradável. (Romanos 12:2).
Pois bem, estamos querendo casar! (Ô aleluiaasss!!) Mas para isso, é necessário que algumas coisas aconteçam em minha vida.
MAS, nossa oração não tem sido: “Pai, faz isso, isto e aquilo para que tudo dê certo!”.
Nossa oração tem sido: “Pai, seja feita Tua vontade”.
Porque assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos. - Isaías 55:8-9
E é essa ansiedade que pode nos tirar a paz. A paz diferente de qualquer outra:
Ahhhhh!! É como água refrescante, límpida, que mata a sede de um peregrino no deserto. Essa paz que vai além do que pensamos!
As pessoas podem falar: “Mas você devia estar preocupado!!! E se acontecer isto, ou aquilo???” – Não adianta, essa paz excede todo entendimento, todo questionamento, toda dúvida e afoga a ansiedade num mar de graça, a graça de Deus.

Quem é mais “véio” de casa, sabe que eu tenho uma noiva na qual eu sempre digo que é a expressão física do amor de Deus sobre minha vida, a Fran.
A Fran e eu temos nossos planos do que seria necessário acontecer para que tudo ficasse resolvido. Dai poderiamos marcar a data e você, sim VOCÊ poder assistir via twitcam a este casamento (gritos de aleluias e brados de júbilo!). Aliás pra quem não sabe, meu relacionamento com a Fran é o motivo pelo qual o Não Morda a Maçã nasceu.
Continuando,
Nós temos nossos pensamentos e planos mas sabemos que…
…meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o SENHOR.
Eu já entendi com todo meu coração que Deus tem sempre o melhor pra minha vida. Ainda que seja uma correção, Ele tem o MELHOR. Diante disso, a Fran e eu sabemos que Deus faz as coisas infinitamente melhores do que nós imaginamos…
Mas, como está escrito: As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, E não subiram ao coração do homem, São as que Deus preparou para os que o amam. – 1 Coríntios 2:9
É claro que não oramos e ficamos de mãos abanando. Como já falei em um outro post, nós estamos em orAÇÃO. Estamos fazendo nossa parte, mas agora, chegamos em um momento que realmente já não depende de nós fazermos algo se não orar.
Vocês acham que tem sido fácil? Pois é! Claro que não! A ansiedade busca a qualquer custo dominar nossos corações. Mas……..
Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós. – 1 Pedro 5:7
Sim! Como um pai zeloso, Ele tem cuidado com muito amor de nós!
E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus. – Filipenses 4:7
Percebeu o que o verso diz? “Paz de Deus que excede todo o entendimento”!
Isso não só se aplica a nossa situação, mas em qualquer outra situação de sua vida. Submeta sua vontade à Dele sabendo que os pensamentos Dele são maiores que os teus. Mergulhe seu coração na fé. Isso impedirá qualquer ansiedade e te levará à paz de Deus, que excede todo entendimento.
Meu amigo Paulo Ignez disse recentemente em uma oração:
Estar em paz é estar na presença de Deus.
Fonte: http://naomordamaca.com/

domingo, 4 de março de 2012

Perdão! Um caminho difícil a ser percorrido!


Por Renato Vargens

Outro dia ouvi uma história muito interessante ocorrida na guerra do Kosovo. Em 1999, três americanos foram capturados e ficaram reféns por mais de um mês. Após intensas negociações, os prisioneiros foram postos em liberdade. Roy Lloyd fazia parte da delegação que conseguiu a sua libertação, na ocasião declarou: “Os três soldados são muito religiosos. Um deles, Christopher Stone, não saiu de lá até que lhe fosse permitido ir ter com o soldado que serviu de seu guarda e orasse por ele."

Caro leitor, este soldado poderia ter saído daquela prisão com um enorme ódio por aqueles que o mantiveram em cárcere privado. Poderia também ter desenvolvido um significativo sentimento de vingança do tipo toma-lá-dá-cá, entretanto, movido pela compaixão ele abençoou aquele que o maltratara.

Por acaso você já deu conta de que como este rapaz somos chamados a abençoar aqueles que nos perseguem? De que forma você tem lidado com aqueles que lhe ofendem? Será que você é daqueles que dá um boi para não entrar numa briga e uma boiada para não sair dela? 

Outro dia uma irmã em Cristo me falou: "- Eu sou difícil de brigar, mas se eu rodar a minha baiana gospel, ninguém me segura!" 

Prezado amigo, Cristo nos chama a exercermos misericórdia e perdoar INCONDICIONALMENTE aqueles que nos ofendem, ainda que isto implique em lágrimas e dor. É o Senhor que nos ensina a oferecermos a face em detrimento as afrontas e agressões sofridas.

A palavra grega traduzida como "perdoar" significa literalmente cancelar ou remir. Significa a liberação ou cancelamento de uma obrigação e foi algumas vezes usada nas Escrituras no sentido de perdoar um débito financeiro.

E você? De que forma tem lidado com os que lhe machucaram a alma? Tem guardado ressentimento? Tem nutrido o coração com o veneno da mágoa? Como alguém bem disse, quem guarda ressentimentos, bebe veneno, esperando que o outro morra.

Pois é, o caminho do perdão não é fácil, todavia, sem passarmos por ele não nos é possivel desfrutarmos da paz que somente Cristo pode nos dar.

Pense nisso!

Fonte: 

A igreja e seu relacionamento com o mundo




Por Rev. Hernandes Dias Lopes
Li algures que alguém foi procurar a igreja e a encontrou no mundo; foi procurar o mundo e o encontrou na igreja. A igreja é um povo chamado do mundo para ser enviada de volta ao mundo como luz do mundo. A igreja está no mundo, mas o mundo não pode estar na igreja, assim como a canoa está na água, mas a água não pode estar na canoa. Jesus, em sua oração sacerdotal falou-nos sobre essa relação da igreja com o mundo. Vamos mencionar aqui três pontos que Jesus destacou:

1. A igreja não é do mundo (Jo 17.14). “… o mundo os odiou, porque eles não pertencem ao mundo…”. A igreja de Deus não procede do mundo, por isso é odiada pelo mundo. Nascemos de cima, do alto, de Deus, do Espírito. O céu não é apenas nosso destino, mas também nossa origem. Somos estrangeiros e peregrinos no mundo. Aqui não é nosso lar permanente. Não podemos amar o mundo, pois aquele que ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Não podemos ser amigos do mundo, pois quem quiser ser amigo do mundo, tornar-se-á inimigo de Deus. Não podemos nos conformar com o mundo para não sermos condenados com o mundo. É uma tolice, portanto, pensar que vamos conquistar o mundo imitando o mundo. Devemos viver uma contracultura. Devemos viver aqui como filhos da luz, como cidadãos dos céus.

2. A igreja é guardada do mundo (Jo 17.15). “Não oro para que os tires do mundo, mas sim, que os livres do mal”. Não somos eremitas que se escondem em mosteiros. Não somos tirados geográfica e fisicamente do mundo. Somos guardados no mundo e do mundo. Nosso ministério acontece aqui. Nossa luta é travada aqui. Estando no mundo, somos a luz do mundo. Vivendo aqui, somos o sal da terra. Não somos arrancados do mundo, mas protegidos do maligno, o príncipe do mundo. O mundo sempre irá nos odiar, porque não pertencemos ao mundo como Jesus não o pertence. Porque o mundo odeia Jesus, ele também odeia a igreja, porque Jesus está na igreja e com a igreja. Não obstante, sermos alvos do ódio do mundo e dos ataques do maligno, nós não precisamos temer, pois somos guardados e protegidos por Jesus. Não estamos envolvidos numa missão de risco. Não entramos nessa peleja com a possibilidade da derrota. Já somos mais do que vencedores em Cristo Jesus. Nossa segurança está nas mãos daquele que criou o universo e sustenta todas as coisas pela palavra do seu poder. Nele vivemos, nos movemos e existimos.

3. A igreja é enviada de volta ao mundo (Jo 17.18). “Da mesma maneira como me enviaste ao mundo, eu os enviei ao mundo”. A igreja não é do mundo, é chamada do mundo, é guardada do mundo, santificada no mundo e enviada de volta ao mundo como testemunha de Cristo. Assim como Jesus desceu do céu e se fez carne e habitou entre nós; assim como Ele se inseriu no meio dos homens, também, devemos estar presentes no mundo, não para sermos assimilados pelo mundo, amar o mundo, ser amigos do mundo e conformarmo-nos com ele, mas para sermos embaixadores de Deus, rogando aos homens que se reconciliem com Deus. A igreja é a agência do reino de Deus no mundo. A igreja é uma embaixada do céu na terra. O reino de Cristo não é deste mundo. O mundo vai passar e não temos aqui herança permanente. Nossa Pátria está no céu. Nossa herança está no céu. Vivemos aqui por causa da nossa missão. Nosso papel aqui é glorificar a Deus e anunciar sua glória entre as nações. Nossa missão é chamar os homens de todas as raças, povos, línguas e nações a se arrependerem e crer no Bendito Filho de Deus. Somos embaixadores de Cristo, arautos do Rei, ministros da reconciliação, portadores de boas notícias. Fomos tirados do império das trevas para sermos filhos da luz e luzeiros do mundo. Fomos arrancados da potestade de Satanás para anunciarmos ao mundo o reino da graça e o reino de glória do nosso grande Deus e Salvador Jesus Cristo. Fomos desarraigados deste mundo tenebroso para proclamarmos ao mundo que Cristo morreu, ressuscitou e vai voltar em majestade e glória para julgar os vivos e o mortos.

Distorcendo a Missão da Igreja


Por John MacArthur

Em nossos dias, o mundanismo raramente é mencionado e, menos ainda, identificado com aquilo que ele realmente é. A própria palavra começa a soar como algo antiquado. Mundanismo é o pecado de permitir que os apetites, as ambições ou a conduta de alguém sejam moldados de acordo com os valores do mundo. "Porque tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não procede do Pai, mas procede do mundo. Ora, o mundo passa, bem como a sua concupiscência; mas aquele, porém, que faz a vontade de Deus permanece eternamente" (1 Jo 2.16,17).

Apesar disso, nos dias de hoje, presenciamos extraordinário espetáculo de programas de igreja elaborados explicitamente com o objetivo de satisfazer os desejos carnais, os apetites sensuais e o orgulho humano — "a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida". E, para satisfazerem esse apelo mundano, as atividades das igrejas vão além do que é meramente frívolo. Durante vários anos, um colega meu vem formando o que ele chamou de "arquivo de horror" — recortes falando de igrejas que estão lançando mão de inovações, a fim de evitar que seus cultos de adoração se tornem monótonos. Nos últimos cinco anos, algumas das maiores igrejas dos Estados Unidos têm se utilizado de recursos mundanos, tais como comédia "pastelão", peças cómicas entremeadas de música, exibições de luta livre e até mesmo imitações de strip-tease, para tornar um pouco mais atrativas suas reuniões dominicais. Nem um tipo de grosseria, ao que tudo indica, é ultrajante o suficiente para não ser trazida para dentro do santuário. O entretenimento está rapidamente se tornando a liturgia da igreja pragmática.

Além do mais, muitos na igreja crêem que essa é a única forma pela qual haveremos de alcançar o mundo. Por isso, dizem-nos que, se as multidões de pessoas que não frequentam as igrejas não querem ouvir pregações bíblicas, devemos dar-lhes aquilo que desejam. Centenas de igrejas têm seguido à risca essa teoria, chegando a pesquisar os incrédulos a fim de saber o que é preciso para que estes passem a frequentá-las.

Sutilmente, em vez de uma vida transformada, é a aceitação por parte do mundo e a quantidade de pessoas presentes aos cultos o que vem se tornando o alvo maior da igreja contemporânea. Pregar a Palavra e confrontar ousadamente o pecado são vistos como coisas antiquadas, meios ineficazes de se alcançar o mundo. Afinal de contas, não são essas coisas que afastam a maioria das pessoas? Por que não atraí-las para a igreja, oferecendo-lhes o que desejam, criando um ambiente confortável e amigável, nutrindo-lhes os desejos que constituem seus impulsos mais fortes? É como se, de alguma forma, conseguíssemos que elas aceitassem a Cristo, tornando-O, de algum modo, mais agradável ou tornando a mensagem dEle menos ofensiva.

Essa maneira de pensar distorce por completo a missão da igreja.

A Grande Comissão não é um manifesto de marketing. O evangelismo não requer vendedores, e, sim, profetas. É a Palavra de Deus, e não qualquer sedução mundana, que planta a semente que produz o novo nascimento (1 Pe 1.23). Nada ganharemos, senão o desprazer de Deus, se procurarmos remover o escândalo da cruz (Gl 5.ll).