domingo, 21 de março de 2010

Adorador, sê tu uma Benção!


Referência: João 4.24


INTRODUÇÃO

1.Jesus diz para a mulher samaritana que o que adoração não é:



a)Não é adoração centrada em lugares sagrados (Jo 4:20) – Não é neste monte nem naquele. Não existe lugar mais sagrado que outro. Não é o lugar que autentica a adoração, mas a atitude do adorador.


b)Não é adoração sem entendimento (Jo 4:22) – Os samaritanos adoravam o que não conheciam. Havia uma liturgia desprovida de entendimento. Havia um ritual vazio de compreensão.


c)Não é adoração descentralizada da pessoa de Cristo (Jo 4:25-26) – Os samaritanos adoravam, mas não conheciam o Messias. Cristo não era o centro do seu culto. Nossa adoração será vazia se Cristo não for o seu centro. O culto não é para agradar os homens. A música não é para entreter. A verdadeira música vem do céu e é endereçada ao céu (Sl 40:3).


2.Jesus diz para a mulher samaritana o que a adoração é:


a)A adoração precisa ser bíblica (Jo 4:24) – O nosso culto é bíblico ou é anátema. Deus não se impressiona com pompa, ele busca a verdade no íntimo.


b)A adoração precisa ser sincera (Jo 4:24) – Ela precisa ser em espírito, ou seja, de todo o coração. Precisa ter fervor. Não é um culto frio, árido, seco, chocho, sem vida.


I.PRINCÍPIOS BÍBLICOS PARA QUE O ADORADOR SEJA UMA BÊNÇÃO


1.O adorador precisa entender que a sua vida é a vida da sua adoração


Não está procurando adoração, mas adoradores que o adorem em espírito e em verdade.


A prática da adoração está enraizada na vida do adorador.


A prática da adoração jamais poder ser divorciada da pessoa do adorador.


Exemplo: Caim – Deus rejeitou a vida de Caim antes de rejeitar a oferta e o culto da Caim. Se a nossa vida não estiver certa com Deus, o nosso culto será uma ofensa a Deus.


Isaías 1:14 – “As vossas festas de lua nova e as vossas solenidades, a minha alma as aborrece; já me são pesadas; estou cansado de as sofrer.”


E.M.Bounds disse: “Nós estamos procurando melhores métodos. Deus está procurando melhores homens. Deus não unge métodos, Deus unge homens.


Não é a grandes talentos que Deus usa, mas a homens piedosos – Vocês são as suas próprias ferramentas. Mantenham-nas afiadas. Mantenham sempre vestes alvas e tenham sempre óleo fresco sobre a cabeça.


2.O adorador precisa entender que a adoração não é uma questão de performance diante dos homens, mas de sinceridade diante de Deus


O profeta Isaías levantou a sua voz em nome de Deus e disse: “Este povo me honra com os seus lábios, mas o seu coração está longe de mim.”


Davi compreendeu que Deus procura a verdade no íntimo.


Exemplos: 1) Hofni e Finéias – Trouxeram a Arca da Aliança para o acampamento, símbolo da presença de Deus e o povo foi derrotado. 2) Amós 5:21-24 – “Aborreço, desprezo as vossas festas e com as vossas assembléias solenes não tenho nenhum prazer. E, ainda que me ofereçais holocaustos e vossas ofertas de manjares, não me agradarei deles, nem atentarei para as ofertas pacíficas de vossos animais cevados. Afasta de mim o estrépito dos teus cânticos, porque não ouvirei as melodias das tuas liras. Antes, corra o juízo como as águas; e a justiça, com rebeiro perene.”


3.O adorador precisa entender que um culto ainda que ortodoxo divorciado da vida cotidiana não agrada a Deus


Culto sem conexão com a vida diária é entretenimento espiritual.


O apóstolo Paulo diz que o culto racional não é apenas um tempo de louvor e de ministramos que temos na igreja, mas a oferta do nosso corpo a Deus na dinâmica da vida (Rm 12:1).


O profeta Jeremias denunciou o perigo de uma reforma externa sem uma transformação interna e a falsa confiança no templo, no culto, na liturgia. Jeremias 7:1-15


4.O adorador precisa entender que se Deus não for honrado no culto, ele é tempo perdido


O profeta Malaquias fala dos sacerdotes que não honravam a Deus. Eles desprezavam o culto. Eles não ofereciam o seu melhor. Eles faziam a obra do Senhor relaxadamente.


Deus aconselhou no caso a apagarem o fogo do altar e a fechar a porta da igreja. Estavam perdendo tempo.


A quem estamos honrando quando cultuamos: a nós mesmos ou a Deus? Tocamos e cantamos porque gostamos, ou o fazemos para glorificar aquele que é digno? O fariseu gostava de cantar QUANDO GRANDE ÉS TU diante do espelho.


5.O adorador precisa ter fome de Deus


Muitos pastores têm fome de livro e muitos músicos têm fome de partitura musical, mas não têm fome de Deus. Se não formos homens e mulheres de oração, nossa adoração será vazia.


Josafá antes de ver o milagre de Deus através da música, convocou o povo para jejuar. 2 Cr 20:22: “Tendo eles começado a cantar e a dar louvores, pôs o Senhor emboscada contra…”. John Piper fala que jejum é ter fome de Deus.


A arte é fundamental. Estudem ao ponto da exaustão. É preciso tanger ao Senhor com arte e com júbilo. Mas se não conhecermos a intimidade de Deus, podemos ser peritos na música que o coração do povo não vai se derreter. Exemplo: O pastor da igreja Metodista de Seul.


Dependam do Espírito Santo, mais do que dos seus talentos.


6.O adorador precisa ter luz na mente e fogo no coração


O adorador é uma pessoa que arde no altar. Ele está inflamado pelo fogo de Deus. Ele está face a face com Deus. Ele está diante da shekiná de Deus. Ele lida com o sublime.


Adoração sem paixão, sem calor, sem entusiasmo não é adoração. Estar diante de Deus sem profundo senso de quebrantamento e admiração é uma impossibilidade.


O adorador vem do santos dos santos para a presença do povo. Seu rosto deve resplandecer. Sua alma deve estar em chamas. Seu louvor deve ser um aroma suave.

Fonte: http://hernandesdiaslopes.com.br/

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